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Empresas reagem às tarifas de Trump no coração industrial da China

Empresas reagem às tarifas de Trump no coração industrial da China

Shuai Hang passou uma semana sem trabalhar quando as tarifas estratosféricas dos Estados Unidos sobre produtos chineses entraram em vigor. O galpão onde trabalha reduziu ao mínimo suas exportações ao país.

Mas na terça-feira, após o presidente Donald Trump anunciar a prorrogação de uma trégua sobre as tarifas, o galpão no polo industrial de Cantão, no sul da China, estava em plena atividade com trabalhadores carregando caminhões com pacotes de roupas e itens de cozinha. Muitos têm como destino clientes americanos do gigante chinês do comércio online Temu.

“As tarifas impactam nossa vida cotidiana”, comentou Shuai, de 31 anos, cujo salário mensal de mais de 10.000 yuans (7.560 reais) chegou a ser reduzido em um terço.

“Com as tarifas baixas, há mais remessas e temos melhores rendimentos”, afirmou.

A política tarifária de Trump abalou o comércio mundial e provocou um confronto com Pequim. Mas em maio, as duas maiores economias do mundo chegaram a uma frágil trégua, na qual cada uma reduziu as tarifas sobre a outra.

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